24 de Maio de 2019

Pesquisa divulgada pelo instituto mostra que dez estados do país tiveram piora no acesso à rede de esgoto. Em Rio Claro, o serviço avançou 80% em 10 anos.

Ao contrário da situação privilegiada de Rio Claro, o saneamento básico está estagnado na maior parte do país e registra recuos em alguns Estados. Essa é a principal conclusão da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quarta-feira (22). O estudo mostrou que cerca de 23 milhões de domicílios brasileiros em 2018 não estavam conectados à rede de coleta de esgoto. O número representa 33,7% das residências, ou seja, aproximadamente um em cada três domicílios não tinha escoamento por rede geral ou por fossa ligada à rede de esgoto no ano passado.

O avanço dos serviços em Rio Claro nos últimos anos contrasta com a realidade apontada pelos números do estudo denominado Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2018, do IBGE. A cidade é referência em tratamento de esgoto. Técnicos de todo o Brasil visitam a cidade para conhecer a experiência bem sucedida que, em um prazo de 10 anos, levou Rio Claro de 12% em esgoto tratado para 92%. Esse montante equivale quase a 94 mil caixas d´água domésticas por dia.

Hoje, a BRK Ambiental coleta 99,7% do esgoto em Rio Claro. Não existe mais esgoto lançado em vias públicas. “Os números do IBGE mostram que o saneamento básico pouco avançou no Brasil desde 2016. Felizmente, Rio Claro vive uma realidade diferente com avanços importantes que trazem melhorias para a saúde e qualidade de vida das pessoas”, afirma Alaíde Barbosa Martins, diretora da concessionária no município.

Os avanços em Rio Claro são resultados de investimentos da ordem de R$ 200 milhões aplicados pela BRK Ambiental. Esse trabalho traz reflexos diretos para a qualidade de vida da população. Diversas pesquisas apontam que os recursos investidos no setor garantem economia em outras áreas, como saúde e educação.

Além disso, os investimentos da BRK Ambiental geraram a recuperação dos mananciais, o que beneficia não só da cidade, mas toda a região. “O esgoto é tratado e o efluente é devolvido para o rio Corumbataí que cerca de 40 quilômetros à frente é o principal manancial de abastecimento de Piracicaba. Ou seja, o que fazemos aqui impacta em outros milhares de habitantes”, relatou Alexandre Leite, gerente operacional da BRK Ambiental Rio Claro.

Os avanços no saneamento básico de Rio Claro foram iniciados em 2007, quando a Prefeitura fechou uma Parceria Púbico-Privada para a gestão dos serviços de coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários no município, além de investimentos em obras de complementação, adequação e modernização do sistema.

Em 2017, a BRK Ambiental entregou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Jardim Novo, que aplica a tecnologia de tratamento holandesa NEREDA®, que permitiu elevar o nível de atendimento do tratamento de 55% para os 92% atuais. Hoje, Rio Claro dispõe de oito ETEs, sendo quatro na área urbana (Conduta, Palmeiras, Flores e Jardim Novo) e outras quatro nos distritos (Batovi, Ferraz, Assistência e Ajapi). Para coletar todo esse esgoto, a cidade conta com cerca de 740 km de redes coletoras e emissários, operados pela BRK Ambiental.

Nos próximos anos, a BRK Ambiental prevê a continuidade de investimentos em obras de ampliação e, principalmente, de modernização dos serviços de esgotamento sanitário. Os recursos também serão aplicados na ampliação do sistema de coleta de esgoto.