13 de Outubro de 2018

A BRK Ambiental, empresa responsável pelos serviços de saneamento de Santa Gertrudes, investirá R$ 5 milhões no município nos próximos 5 anos. Esse montante será aplicado em obras para modernização da Estação de Tratamento de Água, construção de um sistema de tratamento de lodo e melhorias em adutoras, com o objetivo de atender ao crescimento do município. Na área de esgoto, os investimentos se referem à ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgoto da cidade.

A concessão

Os serviços de saneamento do município foram concedidos à BRK Ambiental em 2010, quando não havia tratamento de esgoto na cidade. Nesses 8 anos de concessão o cenário mudou bastante.  Durante esse período, a empresa já investiu R$ 11 milhões, que possibilitaram o tratamento de 99,5% do esgoto gerado no município.

No sistema de abastecimento de água a empresa reduziu o índice de perdas de 50 para 21%, além de eliminar as intermitências no abastecimento. Hoje, Santa Gertrudes conta com 100% de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto na área urbana.

Saneamento e saúde

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na segunda quinzena de setembro os dados coletados pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic, que nesta edição abordou os principais aspectos da gestão do saneamento básico nas 5.570 cidades do País. Segundo o levantamento, apenas 41,5% dos municípios brasileiros dispunham de um Plano Nacional de Saneamento Básico em 2017, e 38,2% tinham uma Política Municipal de Saneamento Básico. 

O resultado da falta de planejamento se reflete na saúde: um em cada três municípios relata a ocorrência de epidemias ou endemias provocadas pela falta de saneamento básico. Santa Gertrudes está entre as cidades que dispõem de um plano estruturado e investimentos para a setor.

Segundo estudo realizado pelo Trata Brasil, uma cidade saneada, ou seja, com acesso universal a água e esgoto, tem, em média, 17 internações por diarreia por ano para cada 100 mil habitantes. Já as cidades sem acesso a estes serviços, a média é de 111 internações para cada 100 mil habitantes.