O volume acumulado de chuvas nos primeiros seis meses de 2023 em Santa Gertrudes foi o segundo maior apurado em uma década. Ao todo, foram 941 milímetros distribuídos entre os meses de janeiro e junho deste ano, quantidade que só não foi maior que os 976 mm apurados no mesmo período de 2019. Os dados fazem parte do levantamento pluviométrico mensal realizado desde 2014 pela BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto do município.

O objetivo do acompanhamento realizado pela companhia é analisar e, quando necessário, adotar medidas de forma preventiva para preservar o abastecimento de água do município. 

Em relação ao resultado de 2023, em um comparativo com o apurado no ano anterior, quando nos primeiros seis meses choveu 582 mm, a quantidade acumulada de água foi 61% superior. Ainda considerando a série histórica, o pior resultado ocorreu em 2014, quando o volume de precipitação sobre a cidade foi de 253 mm.

Para exemplificar o que esses dados significam, cada milímetro equivale a um litro de água distribuído em uma área de um metro quadrado.

“De fato, tivemos a primeira metade do ano muito positiva, com boa quantidade de chuvas e a preservação de um volume seguro para captação em nossos mananciais. Esse cenário, contudo, contrasta com a perspectiva para os próximos quatro meses, que é quando a estiagem deve prevalecer, com tendência de poucas chuvas e de um inverno de temperaturas não tão baixas”, explica Daniel Makino, gerente de eficiência operacional da BRK em Santa Gertrudes.

Jogando Junto Pela Água

O acompanhamento dos mananciais que abastecem a cidade, dos índices de chuva e dicas que podem ser adotadas dentro de casa para fazer o uso mais racional da água, podem ser acessados pela população no site da campanha “Jogando junto pela água” https://jogandojuntopelaagua.com.br. O ambiente virtual é mantido pela BRK e as atualizações são semanais a respeito dos mananciais e mensais, no que diz respeito aos indicadores pluviométricos.

Atenção ao período de estiagem

Os meses entre junho e outubro são definidos como o período de estiagem para o estado de São Paulo, conforme a Defesa Civil estadual. Nesses meses há redução, atraso ou mesmo ausência total de chuvas em todo o estado. Por isso, há recomendações para atravessar o período sem grandes problemas, como usar a água de forma consciente, evitar acender fogueiras ou queimadas para não piorar a qualidade do ar e otimizar o consumo de energia elétrica, uma vez que a principal matriz de geração do país continua sendo a hidrelétrica.