Em outubro deste ano, a iniciativa “Água Boa nas Escolas” começou a ser implementada em unidades escolares de Maceió. O objetivo da ação é promover melhorias no fornecimento de água potável em cerca de 156 instituições de ensino municipais, que apresentam problemas históricos de abastecimento. A cidade de Marechal Deodoro foi a primeira a ser contemplada pelo projeto, que resultou na extensão de mais de 140 metros de rede de água do local.  

A decisão foi tomada em uma reunião entre uma equipe da concessionária e a Secretaria Municipal de Educação de Maceió (SEMED), onde foram discutidos estratégias e diretrizes para o abastecimento de água nas escolas. Essa ação reflete a importância da relação entre saneamento básico e educação, essencial para o desenvolvimento econômico e social das comunidades.   

Segundo Magnólia de Jesus, gerente de Operações da BRK em Alagoas, “sanar essas questões é um dos principais objetivos da concessionária. Quando as crianças têm acesso a condições sanitárias adequadas, elas estão menos suscetíveis às doenças, o que resulta em menos faltas e maior concentração nas aulas”, disse.   

A BRK já iniciou o diagnóstico em três unidades de ensino da capital alagoana e, para acompanhar o avanço do projeto, serão realizados encontros mensais entre a empresa e a prefeitura. Após a finalização das vistorias e a identificação das deficiências existentes, serão formulados planos de ação que visam implementar as melhorias necessárias.   

Sobre a BRK

A BRK é uma empresa privada do setor de saneamento básico que desempenha atividades na Região Metropolitana de Maceió desde 2021. Ao todo, são atendidas 13 cidades do estado de Alagoas, sendo concessão plena em três delas (Atalaia, Barra de Santo Antônio e Marechal Deodoro). Empresas como a CASAL ainda possuem responsabilidades em determinadas localidades.    

Com um contrato de concessão de 35 anos, a empresa busca universalizar o serviço de água até 2027, reduzindo as perdas para 25% em 20 anos. A cobertura da rede de esgotamento sanitário deve atingir 90% da população até 2037, com 83% de cobertura em 2029, comparado aos 27% de 2020.   

Texto: Ana Júlia Gomes*   
*Estagiária sob supervisão